Li este artigo no site Design Reviver e tentei traduzir pro português com meu inglês a lá Joel Santana.
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Passei grande tempo na escola de design rodeado de pessoas com o espirito no aprendizado sobre o assunto. Mas após 5 anos como freelancer aprendi muitas coisas novas. Segue a lista top das coisas que aprendi da pior forma possível.

1. Seu diploma não lhe ajudará a arrumar um emprego

Mas seu portifólio ajudará! Claro que é bom ter uma uma boa educação, mas quando se trata de tirar dinheiro da carteira de seu cliente, ele quer ver do que você é capaz, e não um diploma. Ao olhar para o trabalho, eu nunca tive que mostrar o meu diploma, nem sequer uma vez.

2. Um bom design leva tempo, não estabeleça prazos muito apertados

Quando você está na escola de design, o professor define os prazos para você e tenta dar-lhe tempo suficiente. Seu chefe, ou seu cliente, não vão ser como o seu professor, eles vão tentar empurrá-lo para ser mais produtivo e dar-lhe muito pouco tempo para realizar o trabalho. Todos os meus piores desenhos foram criados quando concordei em trabalhar com prazos irreais.

3. Seu cliente não pensa que você é um artista

Ele só acha que você deve ajudá-lo a vender mais. Isso não significa que você deva desistir do projeto, isso apenas significa que você terá de ser convincente quando você quiser dar um toque mais artístico ao trabalho. Eu fui muito frustrado com isso quando eu comecei a trabalhar fora da escola, mas aprendi a lidar com ele, educando meus clientes.

4. Você deve ser capaz de lidar com as críticas irrelevantes

Quando você está na escola, você aprende muito sendo criticado pelos seus professores e colegas. Obviamente, todas essas pessoas tinham algumas habilidades relativas ao projeto, às vezes mais do que você. É muito mais difícil lidar com críticas sobre o seu trabalho quando eles vêm de pessoas sem o ensino de design. Você pode ter certeza que você vai ouvir algumas coisas insanas e têm de lidar com elas.

5. Faça backup de seus dados em uma base regular

A maioria das pessoas aprendem pelo caminho mais difícil, o dia que o computador dá páu. Normalmente isso acontece no pior momento, antes de uma reunião com o cliente ou algo semelhante. Se você acha que isso não é relacionado a design, está totalmente errado.

6. Crie uma rede social, agora!

Seja sociável. Mesmo que você seja o melhor designer,  lá fora, ninguém vai saber que é se as pessoas não têm a chance de conhecê-lo. Você não precisa assistir a eventos relacionados com o trabalho. Basta se juntar a uma equipe de esporte, grupo de teatro ou o que mais lhe convier. A coisa mais importante é você conhecer algumas pessoas da mesma opinião. Quando estiver junto das pessoas, não exagere falando sobre o seu trabalho o tempo todo. Mas não perca uma oportunidade quando você achar que alguém poderia precisar as suas habilidades.

7.  Verifique se o seu cliente assinou o contrato

Isso às vezes é irritante, especialmente quando você pensa que pode confiar no cliente. Mas pode salvar-lhe de um monte de problemas. Você deve criar o hábito de assinar um contrato com seus clientes antes de começar a trabalhar.  Se você não tem idéia de como escrever um contrato, dê uma olhada neste da Arteccom.

8. Aprender design é um processo contínuo

Obtender o seu diploma não significa que o ensino do design é longo, muito longe disso. Como um criador, você terá e estar sempre atualizado com as últimas tendências, as atualizações de software e notícias, ou você vai perder rapidamente a pegada.

9. Ser um bom designer não é só talento

“Acredito muito na sorte; verifico que quanto mais trabalho mais a sorte me sorri.” Esta citação de Thomas Jefferson diz tudo sobre a importância do trabalho em campos criativos. Como designer você precisa ler, trabalhar e experimentar constantemente, é a única maneira de deixar o seu talento natural explodir.

10.  A impressora pára de funcionar quando você mais precisa

Precisa imprimir o seu desenho para o seu cliente? As chances são de que sua impressora irá escolheu aquele momento para morrer. Tenha alguns amigos dispostos a ajudar nesses casos.

Escrito por Mirko Humbert e adaptado para o português por Rafael da Silva Lobo